segunda-feira, 17 de junho de 2013

Poeta, Matemático e Amigo!

Homenagem ao um amigo...

“Um matemático que não é também um pouco
poeta nunca será um matemático completo”.
                                                      K. Weierstrass



   Conhecimento
“Conhecimento é viagem
Que proporciona aos seres
Apropriar-se da bagagem
Que envolve todos saberes”.
                                                                                                 

     f (x) = Amor
“Eu só trabalho com números,
As letras números são.
Porém cálculo numérico,
Sem amor não tem função”.

Ao completo Professor de Matemática
Hipólito
CEEJA S. J. Campos

Felicidades...

Grupo 5

Plano de aula - Números Negativos: Desvendando as regras de sinais.

Com base nos estudos realizados por este grupo do Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, no Currículo da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e na Matriz de referência para a avaliação SARESP, consolidamos este plano de aula. 


Conteúdo: Números negativos: Desvendando as regras de sinais

Tema: Números, Operações, Funções, Iniciação à Álgebra.


Número de aulas previstas: 12 a 16 aulas, devendo ser retomado em diversos outros momentos do curso.

Ano/série: 6ª série/7º ano

Habilidades: Todas elas, com efeito, sugerem o interesse primeiro pela boa leitura ou interpretação do problema, observando, isto é, guardando este momento em um processo de tomada de decisão.
  •  H04 - Representar geometricamente os números reais na reta numérica. (GI). (observação: esta habilidade não consta na matriz do 7º ano e sim na do 9º ano).
  • H11 – Efetuar cálculos com adição, subtração, multiplicação e divisão com negativos. (GII)
  • H03 – Resolver problemas que envolvam as quatro operações básicas entre números inteiros – adição, subtração, multiplicação e divisão. (GIII)

  1. Grupo I - Competência para observar.
  2. Grupo II – Competência para realizar.
  3. Grupo III – Competência para compreender.


Objetivo:
  • Compreender a idéia de ordenação com números negativos;
  • Compreender o significado do zero como origem;
  • Dar significado aos números inteiros;
  • Representar geometricamente os números inteiros na reta numerada.

Justificativa:
  • Estabelecer correspondência entre situações concretas e contextos matemáticos que justifiquem o uso de números negativos;
  • Identificar a insuficiência dos números Naturais para a resolução de novos problemas.
  • Entendendo que este conteúdo é de grande valor para a aprendizagem dos alunos, tendo em vista estar presente nos diversos recursos midiáticos, como revistas, jornais, TV, etc, sendo necessário, portanto, que o aluno conheça seu significado e possa fazer uma leitura crítica, estabelecendo relações com seu contexto e vida social.
Procedimentos Metodológicos:
  •  Aula Introdutória: Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios, procurar assuntos relacionado em revistas e jornais e a narrativa escolhida pelo professor.
  • Uso de narrativas:  Campeonato de futebol;
Histórias dos Números Das Pedras ao Computador. https://www.youtube.com/embed/a_9DPJpLvCE
  • Uso de jogos como recursos lúdicos:
  • Enfrentamento de situações problemas em duplas e/individual; 
  • Discussão e levantamento de hipóteses sobre soluções obtidas em cada situação problema em grupo.
  • Contextualização - extrato bancário, tabela de campeonato de futebol, leituras de gráficos, vídeos e jogos.
  • Todo processo será registrado em forma de narrativas escritas ou de relatórios pelos alunos, as quais poderão ser publicadas (blog ou pátio da escola)

Recursos Materiais e tecnológicos:
  • Caderno do aluno;
  • Livro didático;
  • Computador e internet;
  •  Gráficos eletrônicos (Excel);
  • Softwares: Excel e Geogebra;
  • Jogos;

Avaliação:
  • Exercícios - situação problemas
  • Avaliações escritas.
  • Observação sobre a ação do aluno nas atividades lúdicas. 
  • Registro do aluno sobre suas investigações e o que compreendeu.
  • Pesquisas internet, jornal ou revista (conforme a realidade da escola e alunos)

Recuperação:

  • Retomada das habilidades que apresentarem dificuldades pela turma;
  • Trabalhos em grupo (agrupamento produtivo)
  • Compartilhamento das resoluções e método encontrado para resolver problemas em grupo;
  • Analisando e levantando hipóteses, em grupo.
  • Propiciando sempre a troca de conhecimento aluno/aluno e/ou professor/aluno.
  • Avaliação escrita.

Grupo 5

Mistérios Matemáticos na Natureza...

A Geometria na Natureza



Arquitetura Perfeita!  ou A mão de "Deus"?

Ao coletarem o néctar das flores, as abelhas o transformam em mel, que é armazenado no interior da colmeia a fim de manter um suprimento de alimento. 

As abelhas num exemplo de engenharia e arquitetura constroem os favos de uma colmeia na forma de hexágonos regulares. Por que?

_Conhecimento de Geometria? 
_Tudo indica que sim! Vejam:

Os hexágonos são polígonos com seis lados iguais e que apresentam ângulos externos iguais a 60º. Dessa forma, a cada dois hexágonos consecutivos, as abelhas conseguem aproveitar duas paredes para fazer um novo favo. Ou seja, elas têm um aproveitamento de dois terços. E isso significa economia de material, de tempo e de energia das abelhas.

Mas, por que elas escolheram logo os hexágonos, se com triângulos e quadrados as abelhas também poderiam aproveitar as paredes dos favos?


A resposta é simples: comparando com os três polígonos regulares, o hexágono é aquele que permite que as abelhas tenham maior área interna (para guardar o mel) usando o mesmo perímetro. Assim, elas conseguem guardar mais mel em um mesmo espaço dentro da colmeia do que se usassem triângulos ou quadrados.
E, mais impressionante do que a inteligência desses pequenos animais, é o fato deles conseguirem construir tudo isso sem usar régua ou compasso!


Esse é um exemplo de como podemos aprender com a mãe "Natureza", que com certeza é sabia e pensa em todos os detalhes! _Como? _Mistérios de "Deus"!!!


“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano."
                                      Isaac Newton .

Grupo 5.

Professor da escola estadual Estevam Ferri sabe como motivar os alunos

Reportagem:
"DANIELA BORGES"
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


Escola é reduto de campeões
SÉRGIO WALTER ALEXANDRINO
PROFESSOR DE MATEMÁTICA
BOM EXEMPLO

Nascido em Itápolis, interior de São Paulo, Sérgio Walter Alexandrino, 54 anos, mudou-se para São José dos Campos em 1984. Casado, sem filhos, começou a dar aulas de matemática em 1990.
Hoje, o professor leciona nas escolas João Cursino e Estevam Ferri, e sonha em fazer doutorado.

Duas medalhas de prata, quatro de bronze e 12 menções honrosas. Marcas que surpreendem, principalmente quando conquistada por um professor da rede stadual de ensino. Não exatamente por ele, mas por seus alunos, que desde a edição de 2007 da Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), Coroam a dedicação de seu mestre, amigo e conselheiro.
Na edição deste ano, cuja prova foi realizada na última terça-feira, todos os alunos do
professor Sérgio Walter Alexandrino se inscreveram para participar do prêmio nacional.
Ele é o responsável por mudar a ‘cara’ da matemática nas turmas do último ano do ensino
médio, da escola Estevam Ferri,em São José.
Participativo, sempre que algum aluno passa para a segunda fase da olimpíada, lá está o
Professor junto ao local das provas, esperando o aluno com água e chocolate.
“Em princípio nenhuma criança gosta de comer brócolis, é preciso convencê-la dos
benefícios de consumi-lo”, afirma. “Com o estudo é a mesma coisa. O aluno precisa se convencer sobre o porquê ele deve aprender”, compara.


Vocação: A postura firme e a paixão com que fala do seu trabalho não deixam dúvida de que Alexandrino é um exemplo de devoção e amor ao ofício.
“Sou apaixonado por dar aulas e acredito que a educação começa com o relacionamento”,
afirma. O segredo para despertar nos estudantes o mesmo entusiasmo está, segundo ele, no acompanhamento que o professor deve fazer do estudante.
“O professor tem que valorizar o que o aluno faz, tem que corrigir os exercícios, acompanhar e cobrar, senão não há motivação para fazê-los”, diz.
Com o coração na ponta do giz e no melhor estilo ‘paizão’, o professor de matemática acompanha com entusiasmo juvenil o progresso de seus alunos na carreira estudantil e,
claro,na vida. Com lágrimas nos olhos, este homem de voz firme e figura forte, mostra toda a sua sensibilidade e franqueza ao afirmar que deseja ver seus discípulos superarem o mestre.
“Quero que eles tenham sucesso, que cheguem mais longe do que eu”, confessa.
A escola Estevam Ferri, por sua vez, também é responsável por criar um ambiente propício
ao desenvolvimento dos alunos. Para se ter uma ideia, quem chega para fazer o ensino
médio na escola passa por um nivelamento da aprendizagem, uma espécie de revisão de conteúdo que dura quatro meses durante o primeiro ano.


“Gosto muito de ler, o professor não pode parar nunca de buscar conhecimento, precisa se atualizar, porque a vida é movimento e quem para enferruja, fica obsoleto e descartável

Sérgio Walter Alexandrino
Professor de Matemática

“O título de menção honrosa na OBMEP é um reconhecimento muito importante, quando o aluno alcança esse título é porque ele está na frente de mais de 4.000 alunos de todo o Brasil”

Meire Gaefke
Coord.do Núcleo Pedagógico

OPINIÃO
Professor é querido pelos seus alunos
A aluna Letícia Yoshida, 17 anos, afirma que Sérgio Walter Alexandrino é um exemplo de bom professor.
“Ele explica muito bem e tira todas as nossas dúvidas”, diz.
“Também é brincalhão, mas sabe se impor quando preciso”.
Para Larissa Borges, 17 anos, a facilidade com que ele explica, descomplica a matemática. “Ele também é muito atencioso”, diz.

HUMOR
Piada ajuda aluno a reter informações
Personagem cativante, o professor Sérgio Walter Alexandrino é querido por todos.Quando há uma palavra difícil de gravar durante a aula, ele surge com uma piada que torna o evento inesquecível. Como o caso do cosseno, eixo horizontal,que na voz do professor virou ‘coçando’, para lembrar que ele está deitado. “É preciso conquistar o aluno”, diz.

DOMINGO,9 DE JUNHO DE 2013

domingo, 16 de junho de 2013

O gerenciamento da colaboração - com Bia Martins - Hangout da hora do al...




Bia Martins

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes - Universidade de São Paulo


Interação e coletividade marcam autoria em tempos de Internet

Por Bruna Romão - bruna.romao.silva@usp.br

O ambiente digital da internet tem permitido cada vez mais a participação de usuários na construção de conteúdos, seja por intervenções diretas, como na enciclopédia virtual colaborativa Wikipédia, ou por diálogos no espaço reservado a comentários em blogs ou sites de notícias. Marcada pela coletividade, porém, essa nova forma de escrita não deixa de lado a relevância do autor. “Nesse novo padrão autoral interativo, o crédito pela autoria continua muito importante”, explica a jornalista Beatriz Cintra Martins, responsável por uma pesquisa da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP que estudou os aspectos envolvidos nesses processos autorais interativos de escrita na rede mundial de computadores. A tese de doutorado Autoria em rede : um estudo dos processos autorais interativos de escrita nas redes de comunicação foi defendida em março de 2012 e contou com a orientação do professor Artur Matuck, da ECA.

A partir do estudo, foram identificadas duas formas de escrita em rede, tipificados pela pesquisadora. Em primeiro lugar, haveria a autoria interativa colaborativa, em que as pessoas podem interagir diretamente com os textos. “Aquele texto é feito de forma realmente compartilhada e coletiva e será resultado de várias intervenções de forma colaborativa”, relata Beatriz. Esta categoria corresponde às interações que acontecem na enciclopédia virtual Wikipédia, por exemplo, e outros websites que partem do mesmo princípio colaborativo, as plataformas wiki.
O segundo tipo de autoria é denominado dialógico e se refere especialmente à relação encontrada em blogs, em que um texto principal tem novas observações agregadas a si em função de comentários dos leitores. “O texto principal está publicado e não é alterado. Mas por meio dos comentários são acrescentadas novas informações”, comenta a jornalista.
Veja reportagem na integra em: http://www.usp.br/agen/?p=121113

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Por que computador em sala de aula não resolve a crise do ensino?



Vídeo publicado em 04/04/2013, por: Carlos Nepomuceno - Grupo de Estudos - Palestras e Workshops
Mais - http://www.nepo.com.br

Carlos Nepomuceno é um dos grandes pensadores brasileiros, que enxerga o cenário de transformações de forma holística, destacando com clareza o papel da tecnologia nesses processos, como agente e não fim. O que nos permite compreender as mudanças na estrutura social, incluindo no contexto como não podia deixar a escola e o professor.

  • "A Tecnologia é apenas indutora, condicionadora de uma nova grande cultura!
  • Ela é uma "incentivadora de conhecimento", assim como deve ser o "Professor" hoje!
  • Professor um "incentivador", "retransmissor" de conhecimento, "diversificador de pensamentos!" Ele deve retornar para grandes questões filosóficas; discutir os problemas e deixar que sejam resolvidos, não mais por matéria, unificá-los para que o aluno tenha condições de resolver problemas quando estiver fora da escola..."

Assista o video, faça sua reflexão e deixe seu comentário!
Obrigada!
Inêz Silva

domingo, 9 de junho de 2013

Perfil Integrante do Grupo

RENATO BARROS MACHADO (Cursista) 
São José dos Campos-SP 


Formado em matemática em 2009, trabalho na rede estadual.
Tenho 63 anos, técnico em mecânica, casado, 1 casal de filhos, 2 netas, moro em São José dos campos, sou de Paraibuna.
Gosto de acampar , viajar e jogar conversa fora .  

sábado, 8 de junho de 2013

Perfil Integrante do Grupo

Miriam Caldas Arroyo (cursista)


Sou professora de Matemática da Rede Estadual de Ensino com dois cargos na E.E. Marechal Rondon.
Vim removida no ano passado de Araraquara para São José dos Campos para ficar mais perto da família. 
Estou gostando muito da cidade e das pessoas daqui; me senti muito bem acolhida.Tenho duas filhas casadas e três netinhos. Adoro fazer artesanato: trico, crochê, bordado, costura, etc...

Perfil Integrante do grupo.

                                                             

                                                                
Maria Regina Rabelo Lopes (Cursista)
São José dos Campos - SP


Professora de Matemática, efetivei em Guarulhos, hoje o meu cargo é na E.E. "Yoshiya Takaoka", estou atualmente afastada no CEEJA  de São José dos Campos. 

Gosto de Matemática desde o ensino fundamental, sou bacharel em Ciências Econômicas, cursado na FVE e na UNITAU, licenciatura em Matemática. 
Gosto de curtir a minha família, minha casa, assistir filmes, ler bons livros, enfim tudo que  é bom.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Perfil Integrante do Grupo



MARIA INÊZ DA SILVA (Cursista)
São José dos Campos - SP

Licenciada Matemática e Física.
Gosto do que faço, sou dinâmica, criativa, sonhadora e determinada.
Aprecio ler e adoro pintura em tela.

Filmes que me marcaram:  “A Espera de um Milagre” com Tom Hanks, “Ghost – Do outro lado da Vida” com Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg e “A História sem Fim” com Barret Oliver, Noah Hathaway, Tami Stronach.


Pensadores Web - 2 - Carlos Nepomuceno - as redes do conhecimento.



Educação, Escola do séc XX ou XVI e os Professores do séc XVI, XX ou XXI?
Assista, reflita e de sua opinião! 

Ela é importante para o nosso desenvolvimento profissional e para nosso crescimento intimo.
"Carlos Nepomuceno" diz:
"A capacidade que temos de fazer um mundo melhor independe da Tecnologia, pois não foi o livro que fez o mundo melhor, e sim a relação de cada um consigo mesmo!" 
"A internet é revolucionária e a Web 2.0 é a segunda fase desta revolução. A era da informação colaborativa, interação, inovação, informação, com recursos que facilitam a gestão do conhecimento."


Inez Silva.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Reflexão"...

Significado de Refletir (Dicionário) 

v.t. Desviar da primitiva direção: os espelhos refletem os raios luminosos.
V.i.. e v.t. ind. Meditar, pensar demoradamente: reflita antes de decidir; não reflete no que faz.
V.pr. Espelhar-se, reproduzir-se: árvores que se refletem em um lago.

Sinônimos de Refletir:

cismar, considerar, consultar, cuidar, deliberar, espelhar,excogitar, exprimir, incidir, matutar, meditar, pensar, ponderar, raciocinar,reconsiderar, remoer, repercutir, repetir, reproduzir, reverberar, ruminar,traduzir e transmitir .


Portanto vamos refletir:

Refletir é fazer um Auto Exame de consciência ou em outras palavras de nossos atos! Em que esse "difícil" ato pode nos ajudar? Veja:

  • Estimula o individuo e o acostuma para o desenvolvimento de capacidade e de responsabilidade pessoal.
  • Testemunha silenciosa dos esforços feitos, dos fracassos e dos êxitos;
  • Elemento de comparação nas mudanças que nele mesmo se operam;
  • Uma bússola que aponta e relembra compromissos de caminhos e conduta.
  • O saber transformar-se!
Se compreendermos e praticarmos a reflexão, esta será um exercício de lembrança de si, pois  "Só um homem capaz de guardar silêncio e refletir, pode ser seu próprio amo".
Eis a importância da reflexão. Se um homem se lembra dele e toma a si a tarefa de observar-se, descobrirá lados de si que nunca notara antes.


Ler e Escrever, uma porta para o outro.

Leitura e Escrita

Depoimentos:


Todos os depoimentos revelam uma particularidade de seus autores e em todas de alguma maneira também encontrei meus próprios pensamentos e sentimentos. 
Como disse Newton Mesquita:
"Quando você vê um quadro e gosta muito, a sensação é a de que aquela imagem sempre esteve dentro de você. Com o texto é a mesma coisa: aquilo toca na sua essência e detona tantas ideias e fantasias que se torna parte de sua vida"
Nas minhas experiências estas foram as leituras que me marcaram, as que tocaram minha essência, as que me ajudaram ser o que sou.
Mas lembro-me na infância que tive uma leitura diferente, mas muito marcante e cujo exemplo procuro seguir em casa e no trabalho, com adaptações é claro!
Alguns anos atrás (bem poucos, kkkk..) nossa diversão era ouvir as estórias que meu avô contava e ouvir músicas num pequeno rádio a pilha. À noite meu avô rodeado pelos netos, (éramos 10), na beira do fogão à lenha, comendo pipoca, batata doce ou pinhão fazia-nos viajar em suas estórias. Quantas noites eu ia para cama levada pelos braços de meu amado pai, morrendo de medo, pois a estória da noite fora de “assombração”. E ele me dizia: Não tenha medo é só uma estória, isso não existe!! Dava-me um beijo e eu ficava assombrada nos meus pensamentos... Até dormir e depois esperava com ansiedade a próxima estória da noite.
Foram muitas as estórias, algumas nos faziam rir, outras chorarem e outras sentir medo! E outras tantas me fizeram sonhar, acreditar, viajar por países e mundos extraordinários. Atravessar a passagem do tempo!
Acredito que contar estórias nos ajuda a interpretar e compreender o mundo que nos cerca e talvez tenha sido este ato de meu avô a semente jogada em minha essência para que despertasse em mim o gosto pela leitura. Por isso uso em minhas aulas!
“Ler é suspender a passagem do tempo” (Marilena Chauí).
Inêz Silva

Gosto de ler, este gosto alterou-se em cada fase da vida. Quando criança parava o que estava fazendo ao deparar com um livro ou revista, minha mãe falava que "eu esquecia da vida". Apreciava gibis, fotonovelas, talvez algumas pessoas nunca souberam da existência de fotonovelas em revista. Era cadastrada na biblioteca itinerante em Cruzeiro, onde emprestei vários livros, lembro que gostei muito da obra "Pinho, Pinheiro, Pinhão", li também os clássicos de Monteiro Lobato, "Memórias de um Fusca" e outros recomendados pela escola.

No ensino médio li alguns clássicos de literatura, também gosto de livros do Harold Robbins, Sidney Sheldon, Augusto Cury e o último foi  "Professor  Milionário", obra de Domingos Pellegrini.

Maria Regina Rabelo Lopes


Amo ler! E' o meu melhor passatempo e lazer. Entre um passeio e ficar em casa lendo um bom livro, sem dúvida, fico com a segunda opção.
Identifiquei-me muito com o depoimento da Danusa Leão  também leio tudo que cai em minhas mãos  Adorei como o professor de Matemática Nilson José Machado sintetizou a importância da leitura e escrita. E me encantei com a sensibilidade de Clair Feliz Regina que de cima dos seus 80 anos vê a vida de forma tão poética.
Minha primeira experiência importante com a leitura foi aos 10 anos quando precisei ficar "de molho" por causa da catapora e ganhei de uma tia os três volumes dos  Doze trabalhos de Hércules de Monteiro Lobato. Vivi momentos tão prazerosos, de magia e encantamento através daquela leitura!
Depois, na adolescência um livro que me marcou foi Zoya de Danielle Steel. Um conto de fadas moderno!
Mas me encantei definitivamente pela leitura com um livro que me foi presenteado por minha mãe (lido por ela na sua mocidade): Náufragos de Erich Maria Remarque traduzido por Raquel de Queiros.

Miriam Caldas Arroyo


Minhas primeiras leituras, assim como a grande maioria das pessoas foram gibis. Não me lembro de ler outras coisas. Não me interessavam! Um dia “caiu em minhas mãos o livro”: Eu sou “Pelé“. Como era garoto e Pelé estava surgindo para o mundo do futebol fiquei interessado e acabei lendo o livro, num curto espaço de tempo. Assim despertei para o mundo da “Leitura”.
Portanto acho que para incentivar alguém a ler, é preciso que dê a ele um assunto que interessa, assim pegará gosto pela leitura. Depois começará o interesse de ler outros assuntos serão com certeza despertados.
Hoje os assuntos que me interessam aumentaram, mas ainda não me empolgo com certas leituras. Quando um livro é comentado e o assunto me desperta interesse, ai sim procuro ler, como o caso da Ana Beatriz que fez boas referências ao livro Reflexões sobre a alfabetização.

Renato Barros Machado