quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ler e Escrever, uma porta para o outro.

Leitura e Escrita

Depoimentos:


Todos os depoimentos revelam uma particularidade de seus autores e em todas de alguma maneira também encontrei meus próprios pensamentos e sentimentos. 
Como disse Newton Mesquita:
"Quando você vê um quadro e gosta muito, a sensação é a de que aquela imagem sempre esteve dentro de você. Com o texto é a mesma coisa: aquilo toca na sua essência e detona tantas ideias e fantasias que se torna parte de sua vida"
Nas minhas experiências estas foram as leituras que me marcaram, as que tocaram minha essência, as que me ajudaram ser o que sou.
Mas lembro-me na infância que tive uma leitura diferente, mas muito marcante e cujo exemplo procuro seguir em casa e no trabalho, com adaptações é claro!
Alguns anos atrás (bem poucos, kkkk..) nossa diversão era ouvir as estórias que meu avô contava e ouvir músicas num pequeno rádio a pilha. À noite meu avô rodeado pelos netos, (éramos 10), na beira do fogão à lenha, comendo pipoca, batata doce ou pinhão fazia-nos viajar em suas estórias. Quantas noites eu ia para cama levada pelos braços de meu amado pai, morrendo de medo, pois a estória da noite fora de “assombração”. E ele me dizia: Não tenha medo é só uma estória, isso não existe!! Dava-me um beijo e eu ficava assombrada nos meus pensamentos... Até dormir e depois esperava com ansiedade a próxima estória da noite.
Foram muitas as estórias, algumas nos faziam rir, outras chorarem e outras sentir medo! E outras tantas me fizeram sonhar, acreditar, viajar por países e mundos extraordinários. Atravessar a passagem do tempo!
Acredito que contar estórias nos ajuda a interpretar e compreender o mundo que nos cerca e talvez tenha sido este ato de meu avô a semente jogada em minha essência para que despertasse em mim o gosto pela leitura. Por isso uso em minhas aulas!
“Ler é suspender a passagem do tempo” (Marilena Chauí).
Inêz Silva

Gosto de ler, este gosto alterou-se em cada fase da vida. Quando criança parava o que estava fazendo ao deparar com um livro ou revista, minha mãe falava que "eu esquecia da vida". Apreciava gibis, fotonovelas, talvez algumas pessoas nunca souberam da existência de fotonovelas em revista. Era cadastrada na biblioteca itinerante em Cruzeiro, onde emprestei vários livros, lembro que gostei muito da obra "Pinho, Pinheiro, Pinhão", li também os clássicos de Monteiro Lobato, "Memórias de um Fusca" e outros recomendados pela escola.

No ensino médio li alguns clássicos de literatura, também gosto de livros do Harold Robbins, Sidney Sheldon, Augusto Cury e o último foi  "Professor  Milionário", obra de Domingos Pellegrini.

Maria Regina Rabelo Lopes


Amo ler! E' o meu melhor passatempo e lazer. Entre um passeio e ficar em casa lendo um bom livro, sem dúvida, fico com a segunda opção.
Identifiquei-me muito com o depoimento da Danusa Leão  também leio tudo que cai em minhas mãos  Adorei como o professor de Matemática Nilson José Machado sintetizou a importância da leitura e escrita. E me encantei com a sensibilidade de Clair Feliz Regina que de cima dos seus 80 anos vê a vida de forma tão poética.
Minha primeira experiência importante com a leitura foi aos 10 anos quando precisei ficar "de molho" por causa da catapora e ganhei de uma tia os três volumes dos  Doze trabalhos de Hércules de Monteiro Lobato. Vivi momentos tão prazerosos, de magia e encantamento através daquela leitura!
Depois, na adolescência um livro que me marcou foi Zoya de Danielle Steel. Um conto de fadas moderno!
Mas me encantei definitivamente pela leitura com um livro que me foi presenteado por minha mãe (lido por ela na sua mocidade): Náufragos de Erich Maria Remarque traduzido por Raquel de Queiros.

Miriam Caldas Arroyo


Minhas primeiras leituras, assim como a grande maioria das pessoas foram gibis. Não me lembro de ler outras coisas. Não me interessavam! Um dia “caiu em minhas mãos o livro”: Eu sou “Pelé“. Como era garoto e Pelé estava surgindo para o mundo do futebol fiquei interessado e acabei lendo o livro, num curto espaço de tempo. Assim despertei para o mundo da “Leitura”.
Portanto acho que para incentivar alguém a ler, é preciso que dê a ele um assunto que interessa, assim pegará gosto pela leitura. Depois começará o interesse de ler outros assuntos serão com certeza despertados.
Hoje os assuntos que me interessam aumentaram, mas ainda não me empolgo com certas leituras. Quando um livro é comentado e o assunto me desperta interesse, ai sim procuro ler, como o caso da Ana Beatriz que fez boas referências ao livro Reflexões sobre a alfabetização.

Renato Barros Machado

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